A Apple iniciou um estudo em parceria com a Universidade de Washington e com o Seattle Flu Study para descobrir se o Apple Watch pode auxiliar no diagnóstico de COVID-19 e gripe. A pesquisa consiste no monitoramento de voluntários por meio de um relógio inteligente da fabricante, de acordo com um comunicado do Seattle Flu Study.
As 3 instituições estão recrutando voluntários de Seattle para o experimento.
“Estamos procurando pessoas que moram na área metropolitana de Seattle e podem ter um risco maior do que o normal de doenças respiratórias devido à exposição frequente a outras pessoas por meio do trabalho ou outras atividades, condições de saúde ou outros fatores”.
De acordo com o informativo, os participantes deverão preencher pesquisas curtas no aplicativo Apple Research em seus iPhones todas as semanas.
Os voluntários recebem gratuitamente o teste fornecido pelo estudo para COVID-19 e para qualquer doença respiratória que possa ocorrer durante a participação. Os participantes também recebem um Apple Watch, que precisa ser usado todo o dia para recolher dados sobre sua saúde física.
“Se ficar doente durante o estudo, você receberá um esfregaço nasal caseiro gratuito para ser testado para COVID-19 e outras doenças respiratórias, e será solicitado que você faça algumas medições adicionais de saúde usando o seu Apple Watch. Seus dados e informações (incluindo o fato de você estar participando do estudo) serão mantidos em sigilo e apenas usados e divulgados conforme permitido pelo termo de consentimento livre e esclarecido”.
Iniciativas de combate à COVID-19
A Apple está cada dia mais engajada em auxiliar autoridades de saúde a controlar a pandemia de coronavírus. Em abril, a maçã lançou uma ferramenta com dados sobre tendências de circulação coletadas pelo app Mapas.
O aplicativo, no entanto, não armazena dados de mobilidade ao Apple ID para resguardar a privacidade de seus usuários e nem mantém um histórico de onde o usuário esteve.
“O novo site com os dados de circulação usa informações agregadas reunidas de forma anônima durante o uso do app Mapas da Apple para apresentar tendências de movimentação em cidades grandes e 63 países ou regiões”, explica a maçã em um comunicado em seu site.
De acordo com a companhia, os dados podem ajudar a proteger pessoas de alto risco, além de servir de base para novas políticas públicas ao indicar a variação do número de pessoas dirigindo, caminhando ou usando transportes públicos. Acesse a ferramenta aqui.