Nos últimos 15 anos, a Apple tem revertido parte de seus lucros ao combate da AIDS pelo mundo. No período, a Maçã viabilizou a arrecadação de R$270 milhões para financiar campanhas de prevenção, testes e serviços de orientação para pessoas com a AIDS ou HIV.
As doações apoiadas pela Apple garantiram assistência e suporte a mais de 11 milhões de pessoas, forneceram mais de 192 milhões de testes de HIV e permitiram acesso a tratamento com medicamentos antirretrovirais a mais de 13,8 milhões de pessoas, em parceria com a (RED), organização que encabeça a luta pela erradicação da doença, com o apoio do Fundo Global, que oferece acesso a serviços de saúde em comunidades carentes na África Subsaariana.
O montante é repassado à organização sempre que um cliente compra um produto com o selo da campanha, como acessórios, iPhones e outros produtos na cor vermelha, símbolo da luta contra a AIDS. Embora não tenha cura, existem inúmeros estudos em andamento para que um dia a humanidade chegue lá.
Mas enquanto isso não acontece, podemos comemorar os avanços das últimas décadas, que garantem uma vida digna e dentro da normalidade para os portadores da doença, desde que façam acompanhamento médico e tomem todos os remédios piamente. Mas, o simples fato de ter uma rede de saúde pública é luxo para muita gente, especialmente em comunidades carentes e isoladas. É essa realidade que a Apple, em parceria com a (RED) e com o Fundo Global, ajuda a transformar.
Só em 2020, o apoio da Apple à (RED) ajudou a evitar que mais de 145.000 mães HIV-positivas passassem o vírus para seus bebês.
No contexto de uma pandemia que completa em março 2 anos (sem trégua), a situação da população com HIV/AIDS piorou. Por isso, a Apple reforçou suas campanhas a fim de arrecadar mais fundos para conscientizar a população e apoiar os profissionais que atuam na linha de frente do combate ao Coronavírus e ao HIV/AIDS.
Com o apoio da gigante, a (RED) expandiu sua ação e incluiu em seu portfólio serviços e suportes adicionais para auxiliar comunidades vulneráveis que foram severamente impactadas pela pandemia
“A COVID-19 gerou novos desafios no acesso a assistência, diagnósticos e suprimentos, muitas vezes sobrecarregando ainda mais programas essenciais de combate ao HIV/AIDS. Para enfrentar esses desafios, a Apple foi uma das primeiras empresas a mudar o foco e as contribuições para o Fundo Global de combate à COVID-19”, explica a Apple em comunicado.
Com o remanejamento do montante, os clientes da Apple ajudaram a amenizar os impactos e restrições impostas pela Covid-19, no combate ao HIV/AIDS. Na Zâmbia, por exemplo, clínicas locais compraram motocicletas para entregar medicamentos quando o contato físico ficou inviável.
“Os profissionais de serviços médicos receberam os recursos necessários para obter suprimentos em lote e fazer entregas que durassem vários meses a pessoas em situação de maior risco, minimizando possíveis infecções pelo vírus”, ressaltou a Maçã.