Como você já vem acompanhando aqui no Canal iCaiu, o mercado de tablets cresce, mas é freado pela crise de chips.
Conforme revelam os dados da empresa de consultoria Strategy Analytics, o mercado global de tablets está em alta com o crescimento da divisão no segundo trimestre de 2021.
Neste sentido, a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) pode ter sido decisiva para este resultado, já que com as medidas de quarentena e isolamento social estabelecidas por governos do mundo todo as pessoas se viram obrigadas a adotar novos hábitos.
Como toda moeda tem seus dois lados, porém, a mesma pandemia que acelerou a Revolução Digital e deu um “up” no mercado de tablets, pode ter freado a produção de dispositivos como os iPads — e agora também dos iPhones —, como revelou a Apple.
Para entender a situação, basta seguir a leitura deste conteúdo elaborado pela equipe de conteúdo do canal iCaiu.
Crise de chips afetará dispositivos Apple
Entre outros enclaves da pandemia de Covid-19, que afetou a produção de insumos para uma série de produtos, dispositivos como iPhones e iPads também serão afetados. Ao menos, foi o que a Apple divulgou na terça-feira (27), em seu balanço financeiro para o terceiro trimestre fiscal.
A Apple alertou os investidores que os próximos iPhones e iPads podem ser afetados pela escassez global de chips, levando a uma drástica diminuição nos estoques.
Segundo o CFO da Apple, Luca Maestri, “as restrições de oferta na cadeia de produção que vimos no trimestre de junho serão maiores no trimestre de setembro”.
Ainda de acordo com o diretor financeiro da Apple, a escassez deve afetar sobretudo as vendas de iPhones e iPads, respectivamente o smartphone e o tablet da Apple.
iPhone 13 pode ser afetado pela crise de chips
Por hora, a Apple não deixou claro se as restrições citadas afetarão, ou não, as versões atuais dos dispositivos em destaque. Espera-se, contudo, que o tão aguardado iPhone 13 — com previsão de lançamento para o mês de setembro — não passe ileso pela crise de chips.
Embora a Apple não confesse, a expectativa é de que, com o iPhone 13, se repita o que aconteceu com o iPhone 12 no ano passado, quando as primeiras unidades do dispositivo chegaram às lojas com atraso, apenas em outubro.
Crise não tem data para terminar
“Vamos fazer um trimestre por vez. Faremos tudo o que pudermos para mitigar qualquer conjunto de circunstâncias que tenhamos”, destacou o líder da Apple quando indagado se a falta dos componentes também deve afetar a linha de produção da fabricante no Natal.
Ao que parece, Cook escolheu sair “pela tangente”, mas confessou que a Apple vem sofrendo com as mesmas restrições das demais empresas, de diferentes segmentos.
Para concluir, o executivo confirmou que a Apple paga um preço mais alto pelo frete, ainda que os custos totais dos componentes estejam em queda.
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