RESUMO DA NOTÍCIA:
- HBCUs (“Historically Black Colleges and Universities) surgiram durante a segregação, quando negros não eram aceitos nas universidades americanas;
- Dados revalam que discriminação racial nos EUA ainda é grande;
- Iniciativa com o apoio da Apple visa equidade educacional.
Nos EUA, a escravidão foi uma instituição legal de escravização, principalmente de africanos e afro-americanos, e chegou ao fim em 1865, quando foi passada a Décima Terceira Emenda à Constituição americana, abolindo a escravidão em todo o território dos Estados Unidos. Mas, para os negros, a batalha por direitos básicos, como a educação, estava apenas começando.
Com a Segregação Racial, grande parte das universidades norte-americanas se recusaram a permitir o ingresso de afro-americanos, posição que se manteve durante muitos anos após a abolição da escravidão. Foi neste contexto que surgiram as HBCUs (“Historically Black Colleges and Universities”) “universidades e faculdades historicamente negras” tradução livre.
As HBCUs surgiram durante a segregação, que antecedeu a promulgação da Lei dos Direitos Civis de 1964, com o objetivo de servir à comunidade afro-americana. Em 2021, há 107 HBCUs com mais de 228.000 alunos matriculados; destas, cinquenta e seis instituições estão sob controle privado e 51 são faculdades e universidades públicas.
Os números podem impressionar, mas, assim como no Brasil, nos EUA a desigualdade racial ainda é uma realidade. Dados do Economic Policy Institute – órgão que realiza pesquisas e analisa o impacto econômico de políticas e propostas -, revelam que a diferença salarial entre brancos e negros acentua-se desde os anos 2000, mesmo entre pessoas com nível educacional semelhante.
Neste cenário, a Apple dá continuidade a um programa pioneiro que apoia o ingresso de afro-americanos em universidades. Na Huston-Tillotson University, uma das Faculdades e Universidades Historicamente Negras, o programa de ensino aproveita a inovação e inspiração
Nova geração de professores negros inicia sua jornada de parceria com a Apple
A Aplle dá continuidade à Iniciativa para Professores Afro-americanos na Huston-Tillotson University, programa pioneiro criado – segundo a empresa – como parte do sólido e contínuo compromisso da companhia em apoiar as HBCUs – Faculdades e Universidades Historicamente Negras.
Ainda segundo a Apple, a parceria de vários anos com a Huston-Tillotson complementa outros esforços que a empresa firmou por meio da sua Iniciativa por Justiça e Igualdade Racial (IJIR), trabalhando lado a lado com a comunidade de HBCUs para desenvolver currículos e oferecer novas oportunidades de trabalho e ensino.
Na Huston-Tillotson, a Apple está oferecendo bolsas de estudos para alunos do programa, chamadas Pre-Ed Scholars, além de hardware, software e cursos de desenvolvimento pessoal para alunos e professores.
Voltado para professores, o programa da Huston-Tillotson que conta com a parceria da Apple se posiona em um cenário em que, em 2021, apenas 2% de todos os professores norte-americanos são negros.
Segundo a Apple, mais vinte centros educacionais nos EUA já recebem o auxílio da empresa, sendo que 12 deles são Faculdades e Colégios Historicamente Negras.
Ainda de acordo com a Apple, está em desenvolvimento uma iniciativa chamada HBCU C2; em conjunto com a Tennessee State Universty, o projeto deve entregar uma experiência de codificação para todas as mais de 100 HBCUs no país.
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