Lançado em novembro de 2020, a família mais recente de iPhones completa três meses no mercado. O que nunca foi barato, custou ainda mais para o consumidor brasileiro por conta da alta do dólar. Os quatro modelos (iPhone 12 mini, iPhone 12, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max) chegaram aqui custando entre R$ 6.999,00 e 13.999,00.
Sob a justificativa de reduzir o lixo eletrônico e a emissão de carbono, a gigante lançou moda ao vender acessórios essenciais à parte e provocou a ira de grande parte de seus clientes, que protestou em vão nas redes sociais. A família de iPhones 12 foi a primeira a chegar ao consumidor sem o adaptador de tomada e sem fone de ouvido.
Embora a justificativa não tenha agradado muita gente, a Apple não deu um tiro no pé, pelo contrário, economizou US$ 4 bilhões com a retirada dos itens, de acordo com um levantamento feito pela consultoria de mercado Counterpoint Research. Nada mal, né?
O queridinho da família
Como se não bastasse a economia bilionária e os lucros surpreendentes em um ano caótico e incerto como 2020, a maçã recuperou a liderança no mercado global de smartphones com o lançamento do iPhone 12.
O boom nas vendas obrigou a Apple a reforçar a produção. Mas, enquanto o iPhone 12 Pro deslancha, o iPhone 12 Mini empaca nas vitrines das varejistas, fazendo com que a gigante reduza o ritmo de fabricação da versão mais simples do aparelho para investir em um modelo mais completo e mais caro.
De acordo com informações divulgadas pelo site americano Mac Rumors, a Apple pode ter cortado a produção do iPhone 12 mini em 2 milhões de unidades para dar espaço ao 12 Pro.
Por que não vende?
A resposta ainda é incerta, mas os especialistas atribuem o insucesso à baixa duração da bateria. Por ser o menor modelo entre seus irmãos, a bateria possui capacidade reduzida, se comparada aos demais aparelhos. Além disso, a tela de 5,4 polegadas parece pequena demais para um investimento tão alto.
Embora possuam pontos fracos, como a bateria do iPhone 12 Mini e os preços da linha, os modelos continuam sendo o sonho de consumo de muita gente, e os números da Apple confirmam o sucesso.
